
Uma vez que nos
desabituamos a mover-nos sobre qualquer tipo de veículo, viajar transforma-se na
estranha sensação de estarmos a ser transportados no tempo, vendo a vida passar
como lembranças que se evaporam em segundos.
O terreno ia se
transformando a cada distância percorrida. Foram três longos dias de estrada,
de noite parávamos pelo caminho para descansarmos e abastecermos. O lobo que
pouco a pouco fui intitulando de “Gray” tinha-se rendido ao afeto humano, por
mais que o aborrecesse a sua reputação de fera estava irremediavelmente estragada,
repousava o focinho sobre as minhas pernas durante a viagem e adormecia,
recuperava todos os sonos perdidos em que me seguiu por aquele deserto a fora,
em que por momento nenhum desistiu do seu último amigo. Gostava de ter a sua
força e o seu empenho.
O fim da viagem
revelava por entre as nuvens o Cristo Redentor de braços abertos, o mundo
permanecia sobre o seu silêncio tenebroso, ou talvez precisássemos apenas de
nos aproximar mais um pouco.
Os soldados da
Tribo comunicavam via rádio. Numa das conversas de Ernesto percebi que
procuravam manuais de voo, se seguisse a lógica do fim de uma era onde a
salvação dependia de transportes aéreos, chegava facilmente à conclusão que
nenhum homem que soubesse pilotar um avião ficaria no continente americano. Se
procuravam manuais de voo, é porque tinham descoberto um avião intacto. Optei
por manter em segredo o facto de ter sido piloto da força aérea Norte
americana. Quando chegasse o momento oportuno usaria o conhecimento num
benefício nobre, uma vez que o interesse dos meus companheiros de viagem era
apenas destruir.
Descemos das viaturas, um nevoeiro cobria a
madrugada da cidade, noutros tempos seria um amanhecer silencioso, no entanto
teria vivido os últimos tempos no silêncio, conseguia decifrar vários tipos de
silêncio, neste silêncio em particular conseguia quase ouvir o bater das
centenas quase milhares de corações humanos batendo inquietos, aguardando mais
um dia que poderia eventualmente ser o último.
Por entre o nevoeiro formaram várias figuras. Os
soldados cumprimentaram-se à medida que encontravam outros soldados, escutava
vários idiomas, havia inclusive alguns americanos entre eles, preferi não
socializar, independentemente da língua e da cultura, os seres humanos eram
quase todos iguais naquele lugar.
Um homem vestido com uma farda militar toda
aprumada dirigiu-se a Ernesto, percebi logo que era um dos fundadores da nobre
causa “Dos defensores da paz”.
- Só conseguiste esses pobres coitados? – Pergunta ele
a Ernesto.
- Só existe cinzas no norte Julian, temos de nos
desenrascar com o que temos.
- Conseguiste os manuais?
- Não mas os meus homens em São Paulo continuam à
procura.
Julian trocou um olhar pelos novos reforços que
chegaram…
- Algum de vocês na outra vida teve formação de
voo?
Permanecemos
todos em silêncio como era de esperar, o homem deteve o seu olhar sobre mim
durante alguns segundos.
- Pensei que
houvesse só cinzas no Norte, no entanto trazes-me um gringo?
- Encontramo-lo
perto do Panamá! Ele é de confiança! – Intervém Ernesto…
- O que fazias
antes da guerra gringo?
- Era soldado,
infantaria! – Respondi sem hesitar…
- Muito bem! – É disso
que precisamos!
- E encantador de
lobos em part-time! – Comenta um dos
soldados sobre gargalhadas.
Julian voltou-me
as costas e seguiu, observava tudo ao meu redor, tentava estudar a área, tentava
perceber onde estavam os civis, o meu coração pulsava violentamente, sabendo
que a minha família poderia estar a pouco metros de mim, ou simplesmente do
outro lado da cidade. Segurei o Ernesto pelo braço à medida que se afastava…
- Preciso saber
onde está a minha família. O que vamos fazer agora!
- Meu amigo, isto não é um safari, e os soldados
aqui não fazem perguntas, limitam-se a aguardar ordens!
- Eles não tem nenhum motivo pelo qual questionar.
Eu tenho, por favor. Preciso saber! Eu vou cumprir com o que me pediste.
Ernesto observa-o irritado, mas lentamente cede…
- Não existem civis neste lado da cidade. Apenas a
base de operações desta Tribo, existe um arranha-céus no centro da cidade, onde
estão alguns estrangeiros que a outro tribo considerou terem algum valor para
futuras negociações. O edifício não é guardado, nem os civis são prisioneiros.
Ninguém saí porque sobreviver cá fora é complicado. Sei apenas que nos últimos tempos
não tem vivido nas melhores condições, todos os homens e ainda algumas mulheres
foram incorporadas no exército da tribo. Restaram apenas alguns idóneos e
crianças que aguardam a maturidade para terem algum uso, enquanto os idóneos
apenas aguardam a morte. Se houver perto de cem pessoas nesse edifício será
muito. Queres continuar a acreditar que a tua mulher está viva? Ou preferes de
uma vez por todas encarar a realidade?
- Porquê que procuram manuais de voo?
- Existe um avião de transporte intacto no
território da outra tribo. Nós vamos roubá-lo enquanto a tribo investe num
ataque surpresa.
- Para quê que o Julian quer um avião?
- Olha à tua volta Jason? Vês algum paraíso no qual
queiras passar o resto da tua vida?
- Os soldados sabem disso?
- Não, são demasiado burros para perceber. Assim
que o Julian tiver conhecimento de voo, ele vai para a Austrália.
- E vai abandonar a causa?
- Acho que não percebeste gringo! Depois o
ignorante sou eu?
- Elucida-me por favor!
- Ele não quer o Rio de Janeiro ou a Austrália! Ele
quer o mundo inteiro, não vai abandonar a guerra refugiando-se nas colónias que
ninguém sabe como estão. Ele quer invadir o país. Com fogo e sangue.
Observava a sinceridade com que o Ernesto me descrevia
a mente monstruosa de Julian, senti uma certa tristeza pelo estado do mundo,
aquele era o renascer das cinzas, aquele era o futuro dos nossos filhos, aquele
era o motivo pelo qual centenas de pessoas iriam morrer nos próximos minutos.
Seguindo simplesmente a loucura de uma mente.
- Eu gosto de ti gringo! Existe bondade em ti, mas
temo por essa bondade. No mundo não se sobrevive mais com bondade, a
sobrevivência está em saber escolher o menor dos males.
- Se vou morrer em breve, que seja como um homem de
princípios, os princípios que os meus pais me deram. Princípios que o mundo se
esforça arduamente para esquecer.
Virei-lhe e saí caminhando noutro sentido…
- Aonde é que vais soldado? Não podes abandonar a
Tribo!
Escutei o rodar de um revólver, a arma de Ernesto
estava apontada a mim, a opção livre que me tinha prometido acabava de expirar…
- Não me deixas alternativa, seu idiota, vou dar-te
um atalho para ires logo ter com a tua família nos quintos dos infernos.
Antes que pressionasse aquele gatilho o maxilar de
Gray já estava fechado sobre os seus dedos, o tiro saí passando a poucos metros
do alvo, Gray investiu novamente sobre o Ernesto abocanhando-o pelo pescoço,
jogando o corpo do homem sem vida sobre o chão. Escutei o som de homens
correndo alvoraçados até nós. Tinha um dos jipes ao meu alcance, peguei o
revólver do Ernesto e meti-me dentro do jipe. Gray não aguardou o convite,
saltou de imediato para as traseiras do veículo que arrancou a fundo derrapando
os pneus no asfalto. Logo estaria no meu encalço, fosse qual fosse o plano que
iria construir nos próximos segundos teria de envolver um grande alvoroço de
modo a acordar aquela cidade fantasma.
Nas traseiras do jipe tinha uma metralhadora russa
carregada, peguei-a enquanto conduzia a alta velocidade pela longa avenida e
disparei alguns tiros para o ar. Isso colocaria a segunda Tribo em alerta,
Julian iria ter de repensar a sua estratégia e eu ganharia ainda mais tempo.
Avistei ao fim de alguns quilómetros o enorme arranha-céus ainda intacto. Saí
do jipe de arma em punho o local permanecia em silêncio, o Gray seguia-me de
cabeça baixa, um verdadeiro soldado que me salvara a vida mais que uma vez.
Contornamos o passeio por uma rua transversal, observávamos os telhados dos
edifícios em busca de atiradores furtivos mas o trajeto permanecia livro. Corri
até à porta principal e entrei no edifício, o meu coração disparou de tal forma
que tive de me debruçar por alguns momentos para recuperar o fôlego. Um homem
saiu de um dos corredores empunhando uma faca, lançou-se a mim furiosamente, no
último segundo travei-o embatendo com a metralhadora no rosto. Dei-lhe uma
joelhada no estômago, curvando-se atingiu-o novamente com a metralhadora nas
costas fazendo-o desfalecer sobre o chão. Chamei o Gray que inspecionava os
arredores e dirigimo-nos para as escadas. Lá fora o som de explosões tiros e
gritos começou a ecoar. A batalha das tribos tinha começado. Felizmente o homem
que sabia dos meus planos, da minha mulher e filha estava morto. Tinha de
aproveitar tudo o que tinha a meu favor. Alcancei o último piso quase sem
fôlego, centenas de pessoas encolheram-se quando me viram dobrar a esquina que
me conduziu aquele enorme compartimento. Um vigésimo quinto andar com paredes
exteriores de vidro davam uma vista magnífica para a cidade que encontrava
agora o sol da manhã. O nevoeiro tinha-se levantado enquanto fazia a minha
maratona de vinte e cinco andares.
As pessoas olhavam-me aterrorizadas, muitas
crianças e mulheres…
- Não tenham medo, eu não vou vos magoar!
Lentamente percebi-me que o mais os assustava não
era a minha metralhadora, mas sim os dentes afiados atrás de mim…
- Importas-te de sorrir uma vez na vida? Estás a
assustar as pessoas!
Voltei-me para a multidão e gritei…
- Cíntia e Sophie Goldberg!
O silêncio permaneceu após os nomes, as pessoas
trocavam olhares entre si dando a entender que desconheciam as pessoas em
questão. O meu coração desfaleceu naquele momento caí desconsolado sobre as
minhas pernas, aquele era o limite das minhas forças, o auge da minha fé tinha
desmoronado, não haveria qualquer plano após o meu fracasso. Talvez o seu
destino, o motivo pelo qual estaria vivo e teria alcançado aquela torre, seria
de salvar aquelas pessoas, coloca-las num avião rumo à Austrália. Valia a pena
salvar vidas quando a minha tinha irremediavelmente acabado, enquanto meditava
no meu próximo passo relâmpago, uma vozinha doce e meiga por detrás de mim
soletrou…
- Pai?
Voltou-se lentamente rendido ao chamado e o seu
mundo parou, a guerra que decorria lá fora permaneceu em silêncio enquanto os
seus olhos lacrimejados contemplavam a sua filha Sophie, uma criança de oito
anos devolvia-lhe um olhar choroso e correu em seguida até aos seus braços
apertando-o com força sem conseguir conter o choro. A alegria momentânea de
Jason não conseguia contornar o desespero que tinha em saber da sua esposa,
logo afagou-lhe as lágrimas dos olhos…
- Filha, a tua mãe? Onde está?
Uma senhora de idade interrompeu-os…
- Você é o Jason Goldberg, a Cíntia falou-nos muito
de si. Ela nunca desesperou, acreditou em todas as suas forças que tu virias um
dia por ela, por todos nós. És piloto não és?
Com algum receio o Jason respondeu que sim…
- Eu sei onde está o avião, o meu marido ia nos
levar no dia da grande guerra, mas não viveu para fazê-lo. E assim permaneceu
escondido até recentemente ambas as Tribos saberem da sua existência e de estar
apto a viajar. A tua mulher levaram-na a duas semanas, descobriram que ele era
médica e puseram-na a tratar de soldados feridos.
- Onde é que ela está?
Um velho dos seus setenta anos levantou-se e
aproximou-se dele…
- Eu levo-te até ela. Mas prepara-te para
enfrentares fogo.
- Tenho 25 andares para descer, não posso ir a
passo de caracol, desenha-me um mapa porque o tempo escapasse.
Assim o fez, desenhou o trajeto até à base da Tribo
e a morada do armazém onde estava o avião…
- Estamos a confiar-te a nossa última esperança…
- Formem fileiras de dez pessoas e sigam até ao
armazém, são duas quadras, mantenham-se escondidos caso soldados das Tribos
apareçam, fica com este revólver, é melhor que nada. Se eu não aparecer até o
por do sol… Regressem à torre e… cuidem bem da minha filha.
- Não te preocupes Jason!
Desci as escadas em corrida, seguido pelo Gray.
Entramos rapidamente no Jipe e seguimos a estrada que o velhote indicara.
Sentia o som da batalha muito perto, alguns tiros começaram a cruzar o jipe.
Atiradores tentavam abater-me.
Um tiro atingiu a roda do Jipe fazendo-o capotar na
estrada. O Gray saltou antes que o carro embatesse contra o asfalto. Eu não fui
tão rápido, senti algo perfurar a minha perna esquerda no impacto.
Dolorosamente arrastei-me por debaixo do veículo procurando um abrigo. A poucos
metros o Gray abatia à dentada um soldado que se aproximava. Alcançou-me
preocupado cheirando o ferimento.
- Eu estou bem Gray! Vamos, não podemos perder
tempo.
Movia-me dolorosamente coxeando de uma perna, ao
final da rua existia um enorme hospital o qual a Tribo utilizava as instalações
para vários fins. Entrei sem me preocupar mais com a cautela, dezenas de
pessoas tratavam de homens feridos, carbonizados, cenários que me trouxeram à
memórias tempos que julgava ter esquecido. Tentei ignorar os gritos e os odores
de morte, foquei-me em encontrar apenas a Cíntia. As portas principais
abriram-se, três soldados procuravam pelo gringo. Estava a ficar famoso! Teria
de me transformar num assassino naquele futuro próximo, muitas vidas dependiam
de mim, agachado na esquina do corredor disparei sobre um dos homens que tombou
contra o chão. Os outros dois desviaram-se procurando cobertura e começaram a
retribuir fogo cerrado. O pânico instaurou-se ainda mais, logo o tiroteio iria
atrair mais soldados. As coisas começavam a complicar-se. Saltei por cima de
uma maca sentindo as balas passarem rentes ao meu corpo. Corri pelo corredor
vago tentando sobreviver mais uns segundos foi então que a vi, linda como desde
o primeiro dia em que a conheci, atarefada sobre um paciente que morria em cima
da mesa os seus olhos num instante cruzaram os meus, quando me reconheceu, não
teve como se conter. Caiu de joelhos e começou a chorar. Corri até ela
abraçando-a.
- Temos de sair daqui, os soldados querem matar-me!
Eu sei do avião, vou tirar todo o mundo deste lugar.
- Eu sei que vais! Esperei uma eternidade por este
dia!
- Conheces as instalações? Consegues pôr-nos o mais
rápido possível fora daqui?
- Segue-me!
Alguns segundos depois corriam os dois pela
estrada, Jason ignorava as dores, se conseguissem sobreviver aquele dia iria
ter muito tempo para se queixar. Não havia nenhum veículo por perto tiveram de
correr três quilómetros sem parar até que alcançaram o armazém. Os civis já lá
estavam.
- Ajudem-me a abrir estes portões.
A luz
invadiu o interior do armazém. Era um avião de carga com capacidade para todos
e com porte suficiente para atravessar um oceano. Observou o combustível permanecia
atestado durante todo aquele tempo, dentro da cabine havia uma mapa de navegação
e uma fotografia de Sydney a capital Australiana. O velho piloto construiu o
seu sonho e não viveu para concretizá-lo.
Os jipes de Julian pararam lá fora, Jason
precipitou-se em embarcar todo mundo e correu com a metralhadora para junto dos
portões, o velho de nome Celso puxou do revólver e acompanhou-o juntamente com
Gray.
Eram seis soldados com o Julian, aproximavam-se
armados. Jason sabia o que tinha de fazer, era única salvação que tinham, e
assim fez disparou rapidamente sobre dois soldados os outros responderam com
fogo pesado fazendo-o recuar. O velho precipitou-se e Julian atingiu-o com um
tiro certeiro no peito. Jason tentou amparar-lhe a queda mas quando o segurou
já estava morto. Investiu novamente em fúria atingindo outro soldado. O Gray
atirou-se contra outro derrubando-o enquanto o esquartejava contra o chão.
Julian preparava-se para abater o lobo enquanto o Jason derrubava outro soldado,
e avançava em corrida contra o Julian, no último instante Julian optou por
atirar em Jason que caiu estendido sobre o chão. Gray observando-os atirou-se a
Julian que defendeu-se atempadamente com um tiro, o animal ignorou a dor e
cravou os seus dentes no pescoço de Julian, lentamente ambos perderam as forças
e caíram sobre terra.
Jason
levantava-se entre gemidos, a bala permanecia dentro de si a poucos centímetros
do coração. Continuava a lutar contra a morte, o lobo permanecia imóvel sobre o
chão, pegou-o com dificuldade nos seus braços trazendo-o para o interior do
armazém, caiu de joelhos sobre o chão segurando o animal nos seus braços
enquanto o mesmo desfalecia lentamente.
- Eu avisei-te que isso de andares comigo ia ser o
teu fim! – Tentou brincar mas não se conteve, o seu amigo estava a morrer nos
seus braços…
- Vá lá Gray, tu consegues sobreviver a isto. O que
é isto em comparação à travessia do enorme deserto americano? Não vás!
Gray parecia aceitar o seu destino melhor do que o
Jason que não se conformava, Cíntia observava-o de longe, sentia admiração pelo
homem que ele era. Por vezes os piores momentos revelam as melhores pessoas. O
curso da vida dita aquilo que somos consoantes os obstáculos que enfrentamos.
Esse era o inevitável curso das histórias que ouvimos e nos fazem meditar, nos
servem de base e princípios.
Coloquei o meu velho amigo sobre o chão abraçando-o
uma última vez.
- Adeus Gray, até à próxima viagem!
Corri saltando para a cabine do avião, os braços da
Cíntia contornavam o meu pescoço, não me iria soltar mais por nada deste mundo.
O avião arrancou pela estrada, foi alvo de alguns tiros que não impediram a sua
conquista dos céus. Em poucos segundos o Rio de Janeiro foi encolhendo por
entre as Janelas, despedi-me da grande estátua de braços abertos que tentava
abraçar um mundo perdido. O sol brilhava agora em todo o seu vigor e o
horizonte era mais azul do que nunca. Pensei naquela cidade linda que ficava
para trás, pensei no meu país que ficou reduzido a cinzas, pensei no ser humano
e naquilo que nos define. Pensei no poder de uma simples ideia.
Uma ideia contamina um homem bom, muda a mente de
uma nação, altera o destino de uma geração, muda o futuro do mundo e o curso de
todas as coisas.
Uma ideia que ganhe vida pode ser a arma mais
perigosa à face da terra. Enquanto o mundo perece, renasce e volta a perecer
perante as inevitáveis ideias dos homens. Resta-nos permanecermos verdadeiros a
nós mesmos, e fiéis aqueles que amamos. Com o amor vivo o mundo dentro de nós
nunca será abalado…
Fim
(Joel Flor)
Lindo! Amei!!!
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