segunda-feira, 29 de agosto de 2011

As Lágrimas do Furacão


Um homem desperta numa quinta no sul da França, sem memória, sem passado, sem uma história para contar, nada mais que cicatrizes antigas pelo corpo. Acolhido por um casal de idosos que o encontraram sobre as searas das suas plantações de trigo juntamente com os estragos de uma terrível e invulgar tempestade.
Colocam-lhe o nome de Jean e recebem-no como o filho que nunca tiveram. Com o passar do tempo começam a denotar comportamentos estranhos, pesadelos terríveis, e Jean começa a receber de volta confusos fragmentos de memória, cada um em diferentes eras da humanidade. A construção de todas as peças do Puzzle revelam um passado invulgar, gigantesco e amargurado escondido sobre um segredo mais antigo que a humanidade.

domingo, 14 de agosto de 2011

Sorteio do Livro "Espírito Selvagem"

         No intuito de expandir os temas deste blog e de interargir um pouco com os leitores que por aqui passam, decidi organizar um pequeno evento que espero desde já que vos venha a interessar e acima de tudo que participem.
         Cabe a cada um num pequeno texto descrever a memória mais antiga que possuí. Para tornar o evento mais apelativo haverá um sorteio do Livro "Espírito Selvagem", tomando nota que o mesmo será enviado para qualquer lugar do mundo tendo em conta que tenho seguidores em diferentes continentes. A ùnica regra è que sejam seguidores deste blog e que os textos sejam de suas autorias. Com o primeiro comentário descrevo o meu exemplo.

Recordo-me de ver o meu irmão mais novo recém-nascido nos braços da minha mãe embrulhado numa manta, lembro-me de um casal de idosos na sala da minha antiga casa que tinha chegado para dar as boas-vindas aquela pequena criatura. Lembro-me de ouvir as vozes como um reflexo quase extinto, um som destorcido sobre um eco fraco. Da luz fraca que invadia a sala com a força suficiente apenas para definir os traços dos rostos e os cantos da casa. Recordo-me da minha pequena estatura em que o tecto da sala se encontrava distante do meu alcance e as pessoas pareciam pequenos gigantes ao meu redor observando-me das alturas. Agora que transformei a minha mais antiga memória em letras, estou certo que a mesma jamais cairá no esquecimento, perdurará até aos confins do tempo.
Joel Flor