segunda-feira, 22 de outubro de 2012

O Destino nas asas de uma borboleta


 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 


 
Estranha sensação,
Quando seguramos os nossos sonhos
Na palma da nossa mão,
Como uma Borboleta que bate as suas asas em camara lenta,
Vulnerável, cativa, como se escutasse o pulsar do nosso coração
Hipnotizada pelo som da nossa vida, do nosso ardente desejo.
Estranho momento,
Em que tudo que precisávamos fazer
Era apenas fechar os nossos dedos e não deixá-la fugir
Como um instinto quase irracional, mas lógico e sensato.
E no entanto os dedos permanecem imóveis.
Os sonhos permanecem tão perto por alguns momentos
Sentimos a sua força, a sua essência a sua glória,
Mas vemo-los afastarem-se lentamente, dolorosamente
Com o vento que os arrasta impiedosamente de volta à sua ilusão.
Deixando a dúvida de que alguma vez tivessem existido.

 
A felicidade não está num lugar distante, num futuro incerto,
Na maior conquista, no pior sacrifício.
Está na próxima esquina, na próxima pessoa, no próximo momento.
Basta-nos acreditar.
 

(Joel Flor)

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