Estranha
sensação,
Quando seguramos
os nossos sonhosNa palma da nossa mão,
Como uma Borboleta que bate as suas asas em camara lenta,
Vulnerável, cativa, como se escutasse o pulsar do nosso coração
Hipnotizada pelo som da nossa vida, do nosso ardente desejo.
Estranho momento,
Em que tudo que precisávamos fazer
Era apenas fechar os nossos dedos e não deixá-la fugir
Como um instinto quase irracional, mas lógico e sensato.
E no entanto os dedos permanecem imóveis.
Os sonhos permanecem tão perto por alguns momentos
Sentimos a sua força, a sua essência a sua glória,
Mas vemo-los afastarem-se lentamente, dolorosamente
Com o vento que os arrasta impiedosamente de volta à sua ilusão.
Deixando a dúvida de que alguma vez tivessem existido.
Na maior conquista, no pior sacrifício.
Está na próxima esquina, na próxima pessoa, no próximo momento.
Basta-nos acreditar.
(Joel Flor)
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