- Capítulo X –
Os arqueiros de Vallars aguardavam a ordem para disparar sobre o exército que se aproximava, mas a ordem não foi dada. Malcon queria deliciar-se daquele momento e liderou o exército montado no seu cavalo empunhando a sua longa espada. Lorya teria abandonado a fileira das arqueiras colocando-se com a sua lança lado a lado de Rave e Alexis.
- Quem é que vai liderar os arcos?
- Eu dei as instruções necessárias, neste momento precisas mais de espadas do que arcos. Estou certa?
Rave assentiu sem desviar o seu olhar do Cavaleiro dourado que não cedia à proximidade, aguardava por outro lado que Jak cedesse e se aproximasse.
- Temos alcance para abatê-lo? – Questiona Alexis.
- Não, está fora de alcance, talvez se o conseguíssemos fazer-se aproximar! – Comenta Lorya sem demonstrar muito interesse.
- Não temos tempo para planos agora. Vamos formar um círculo de combate na frente do exército, vamos quebrar a marcha deles.
Os soldados de Jak alcançaram aquela frente de Vallars num estrondo terrível, corpos começaram a ser mutilados, trespassados por aquelas enormes lanças que foram içadas para frente. A ordem foi dada e as arqueiras soltaram as flechas que mergulharam com um cálculo perfeito trespassando pescoços, braços e pernas de uma minoria de soldados. Os guerreiros de Vallars começaram a pousar as lanças e a desembainharem espadas longas para um combate directo. Tinha começado. Ao sinal de Rave um pelotão de trezentas arqueiras recolheu os arcos e desembainharam espadas curtas avançando em corrida pelo terreno. Mais à frente já não havia ordem, todos lutavam pelas suas vidas da melhor forma que podiam. No entanto dois homens de Jak distinguiam-se pela técnica exímia que exibiam apanhando os soldados de surpresa. Rave e Alexis combatiam de costas um para o outro quebrando a muralha de ferro, Rave estraçalhou sete vidas numa combinação de golpes em quatro segundos. As armaduras, os escudos e as espadas pesadas tornavam os soldados lentos. Contra os assassinos mais rápidos do planeta era um facto letal, no outro extremo do campo o cavaleiro dourado estraçalhava vidas com golpes certeiros, cortando cabeças, rachando crânios, sempre mantendo-se na devida distância das arqueiras.
As arqueiras de espadas alcançaram a frente da batalha, eram ágeis usavam adagas e espadas curtas, saltavam por cima dos homens, deslizavam por debaixo deles como se fossem raposas proferindo golpes certeiros. Aquela antes muralha de ferro estava dividida ao meio. O combate prolongava-se por minutos desesperantes até que a determinada altura teriam perdido a noção do tempo numa batalha infernal contra o último suspiro. Lorya era uma guerreira exímia, combatia a poucos metros de Rave e Alexis, mais de cem corpos já jaziam entre a morte e a vida naquele círculo de guerra junto aos seus pés. Ao sinal de Malcom a infantaria leve, os famosos guerreiros de Vallars que teriam permanecido como espectadores até o momento avançaram em corrida. Malcom que estava rodeado de rebeldes que tentavam a todo custo colhê-lo como troféu viu-os serem varridos por aquela frente poderosa que avançava em velocidade pelo terreno ceifando dezenas de vidas. De um momento para o outro Rave apercebeu-se que iria acabar em breve. Todos iriam morrer nos próximos minutos a menos que ele arriscasse.
- O Malcom tem de morrer! – Gritou ele exasperado para Lorya. Sem tempo para lhe responder cercada de inimigos Lorya assentia. Voltando-se para Alexis deu lhe indicações rapidamente.
- Mantém-me vivo miúdo, dá-me cobertura.
- Rave são pelo menos quinhentos metros! Tu nunca vais conseguir, aquele lado está completamente perdido!
- Dá a ordem de retirada, se eles vos seguirem manda abrirem fogo para lhes fechar a entrada nos bosques.
- Rave eu…
- Tu estás no comando agora faz o que te digo! – Replicou Rave em alta voz enquanto trespassava a garganta de um soldado que falhou a cabeça de Alexis por milímetros.
Rave avançou em corrida proferindo golpes rápidos pelo caminho, libertou-se da armadura leve que carregava tornando-se ainda mais rápido. Saltava por cima dos soldados como se fossem pedras e muros a uma altura em que já nenhum soldado de Jak estava ao seu alcance. Embateu de frente contra a infantaria leve que atrasou o seu passo mas de longe o travou, começou a esquartejar tudo que se movia à sua frente sentindo alguns cortes na sua pele desprotegida.
Um soldado habilidoso, um comandante pela armadura colocou-se no seu caminho embatendo a espada contra a dele empurrou-o para a frente atingindo-lhe com o escudo na cabeça, o segundo golpe que seria da sua espada foi travado a tempo. Rave desarmou-o e trespassou-o pelo estômago sentindo também o seu sangue escorrer-lhe da cabeça. Prosseguiu abatendo rapidamente mais quatro soldados. Erguendo-se por cima de um homem volumoso e robusto pisou-lhe na cabeça e elevou-se a alguns metros de altura embatendo a espada na do cavaleiro dourado que desviou em apuros o golpe jogando-o por terra.
Rave caiu sobre o chão violentamente, atordoado, levantou-se lentamente com a vista turva tentando focar desesperadamente o cenário que o rodeava antes que a sua vida fosse ceifada. Quando os soldados preparavam-se para trespassá-lo a ordem surgiu daquela voz imponente e autoritária.
- Deixem-no! Esse é meu! – Malcom queria o seu troféu, nada melhor do que o único homem digno de ser morto que teria encontrado nos últimos dias. Levantou a sua espada e avançou com todo o seu vigor.
- Luta justamente! – Gritou Rave para o adversário.
- Eu sou um lorde, seu porco miserável. – Responde Malcom quanto preparava-se para atingi-lo na cabeça com a sua espada longa. Rave deslizou agilmente pelo chão, num golpe certeiro sobre as articulações das pernas do cavalo. O grande animal tombou sem forças jogando o seu dono violentamente contra o chão.
- Um lorde de pouca honra pelos vistos. Agora lutas justamente? Ou vais chamar os teus soldados para te salvarem?
Malcom trespassou brutalmente o seu cavalo moribundo e avançou em fúria sobre Rave, começou a distribuir golpes elegantes e fortíssimos, Rave desvia-se agilmente da fúria do filho de Vallars. O exército estava suspenso observando-os impacientemente. Aproveitando uma falha do lorde, Rave atinge-o violentamente com uma cotovelada nos lábios que começam a jorrar sangue de imediato. Malcom coloca a mão à boca, intensificando ainda mais à sua fúria, apontou um golpe frontal com toda a sua força. Rave contornou aquele ataque rodopiando o seu corpo pelo corpo do cavaleiro como que partilhassem uma dança, deslizou a sua espada atravessando o corpo de Malcom, arrancando sem misericórdia a sua vida. O corpo caiu tombado sobre o chão. Rave estendeu o seu olhar sobre o outro lado do campo a longos metros de si, os sobreviventes alcançavam a floresta e uma muralha de fogo separava-os dos soldados de Vallars. Estava orgulhoso do seu pupilo, enfrentava agora o seu destino em paz, cercado por milhares de guerreiros aguardando que a sua vida lhe fosse tirada.
Os arqueiros de Vallars aguardavam a ordem para disparar sobre o exército que se aproximava, mas a ordem não foi dada. Malcon queria deliciar-se daquele momento e liderou o exército montado no seu cavalo empunhando a sua longa espada. Lorya teria abandonado a fileira das arqueiras colocando-se com a sua lança lado a lado de Rave e Alexis.
- Quem é que vai liderar os arcos?
- Eu dei as instruções necessárias, neste momento precisas mais de espadas do que arcos. Estou certa?
Rave assentiu sem desviar o seu olhar do Cavaleiro dourado que não cedia à proximidade, aguardava por outro lado que Jak cedesse e se aproximasse.
- Temos alcance para abatê-lo? – Questiona Alexis.
- Não, está fora de alcance, talvez se o conseguíssemos fazer-se aproximar! – Comenta Lorya sem demonstrar muito interesse.
- Não temos tempo para planos agora. Vamos formar um círculo de combate na frente do exército, vamos quebrar a marcha deles.
Os soldados de Jak alcançaram aquela frente de Vallars num estrondo terrível, corpos começaram a ser mutilados, trespassados por aquelas enormes lanças que foram içadas para frente. A ordem foi dada e as arqueiras soltaram as flechas que mergulharam com um cálculo perfeito trespassando pescoços, braços e pernas de uma minoria de soldados. Os guerreiros de Vallars começaram a pousar as lanças e a desembainharem espadas longas para um combate directo. Tinha começado. Ao sinal de Rave um pelotão de trezentas arqueiras recolheu os arcos e desembainharam espadas curtas avançando em corrida pelo terreno. Mais à frente já não havia ordem, todos lutavam pelas suas vidas da melhor forma que podiam. No entanto dois homens de Jak distinguiam-se pela técnica exímia que exibiam apanhando os soldados de surpresa. Rave e Alexis combatiam de costas um para o outro quebrando a muralha de ferro, Rave estraçalhou sete vidas numa combinação de golpes em quatro segundos. As armaduras, os escudos e as espadas pesadas tornavam os soldados lentos. Contra os assassinos mais rápidos do planeta era um facto letal, no outro extremo do campo o cavaleiro dourado estraçalhava vidas com golpes certeiros, cortando cabeças, rachando crânios, sempre mantendo-se na devida distância das arqueiras.
As arqueiras de espadas alcançaram a frente da batalha, eram ágeis usavam adagas e espadas curtas, saltavam por cima dos homens, deslizavam por debaixo deles como se fossem raposas proferindo golpes certeiros. Aquela antes muralha de ferro estava dividida ao meio. O combate prolongava-se por minutos desesperantes até que a determinada altura teriam perdido a noção do tempo numa batalha infernal contra o último suspiro. Lorya era uma guerreira exímia, combatia a poucos metros de Rave e Alexis, mais de cem corpos já jaziam entre a morte e a vida naquele círculo de guerra junto aos seus pés. Ao sinal de Malcom a infantaria leve, os famosos guerreiros de Vallars que teriam permanecido como espectadores até o momento avançaram em corrida. Malcom que estava rodeado de rebeldes que tentavam a todo custo colhê-lo como troféu viu-os serem varridos por aquela frente poderosa que avançava em velocidade pelo terreno ceifando dezenas de vidas. De um momento para o outro Rave apercebeu-se que iria acabar em breve. Todos iriam morrer nos próximos minutos a menos que ele arriscasse.
- O Malcom tem de morrer! – Gritou ele exasperado para Lorya. Sem tempo para lhe responder cercada de inimigos Lorya assentia. Voltando-se para Alexis deu lhe indicações rapidamente.
- Mantém-me vivo miúdo, dá-me cobertura.
- Rave são pelo menos quinhentos metros! Tu nunca vais conseguir, aquele lado está completamente perdido!
- Dá a ordem de retirada, se eles vos seguirem manda abrirem fogo para lhes fechar a entrada nos bosques.
- Rave eu…
- Tu estás no comando agora faz o que te digo! – Replicou Rave em alta voz enquanto trespassava a garganta de um soldado que falhou a cabeça de Alexis por milímetros.
Rave avançou em corrida proferindo golpes rápidos pelo caminho, libertou-se da armadura leve que carregava tornando-se ainda mais rápido. Saltava por cima dos soldados como se fossem pedras e muros a uma altura em que já nenhum soldado de Jak estava ao seu alcance. Embateu de frente contra a infantaria leve que atrasou o seu passo mas de longe o travou, começou a esquartejar tudo que se movia à sua frente sentindo alguns cortes na sua pele desprotegida.
Um soldado habilidoso, um comandante pela armadura colocou-se no seu caminho embatendo a espada contra a dele empurrou-o para a frente atingindo-lhe com o escudo na cabeça, o segundo golpe que seria da sua espada foi travado a tempo. Rave desarmou-o e trespassou-o pelo estômago sentindo também o seu sangue escorrer-lhe da cabeça. Prosseguiu abatendo rapidamente mais quatro soldados. Erguendo-se por cima de um homem volumoso e robusto pisou-lhe na cabeça e elevou-se a alguns metros de altura embatendo a espada na do cavaleiro dourado que desviou em apuros o golpe jogando-o por terra.
Rave caiu sobre o chão violentamente, atordoado, levantou-se lentamente com a vista turva tentando focar desesperadamente o cenário que o rodeava antes que a sua vida fosse ceifada. Quando os soldados preparavam-se para trespassá-lo a ordem surgiu daquela voz imponente e autoritária.
- Deixem-no! Esse é meu! – Malcom queria o seu troféu, nada melhor do que o único homem digno de ser morto que teria encontrado nos últimos dias. Levantou a sua espada e avançou com todo o seu vigor.
- Luta justamente! – Gritou Rave para o adversário.
- Eu sou um lorde, seu porco miserável. – Responde Malcom quanto preparava-se para atingi-lo na cabeça com a sua espada longa. Rave deslizou agilmente pelo chão, num golpe certeiro sobre as articulações das pernas do cavalo. O grande animal tombou sem forças jogando o seu dono violentamente contra o chão.
- Um lorde de pouca honra pelos vistos. Agora lutas justamente? Ou vais chamar os teus soldados para te salvarem?
Malcom trespassou brutalmente o seu cavalo moribundo e avançou em fúria sobre Rave, começou a distribuir golpes elegantes e fortíssimos, Rave desvia-se agilmente da fúria do filho de Vallars. O exército estava suspenso observando-os impacientemente. Aproveitando uma falha do lorde, Rave atinge-o violentamente com uma cotovelada nos lábios que começam a jorrar sangue de imediato. Malcom coloca a mão à boca, intensificando ainda mais à sua fúria, apontou um golpe frontal com toda a sua força. Rave contornou aquele ataque rodopiando o seu corpo pelo corpo do cavaleiro como que partilhassem uma dança, deslizou a sua espada atravessando o corpo de Malcom, arrancando sem misericórdia a sua vida. O corpo caiu tombado sobre o chão. Rave estendeu o seu olhar sobre o outro lado do campo a longos metros de si, os sobreviventes alcançavam a floresta e uma muralha de fogo separava-os dos soldados de Vallars. Estava orgulhoso do seu pupilo, enfrentava agora o seu destino em paz, cercado por milhares de guerreiros aguardando que a sua vida lhe fosse tirada.